Espasticidade
A espasticidade é caracterizada pelo aumento do tônus muscular, que pode causar dificuldade de controle dos movimentos, dor e incapacitação funcional.
A espasticidade é caracterizada pelo aumento do tônus muscular, que pode causar dificuldade de controle dos movimentos, dor e incapacitação funcional.
A espasticidade é caracterizada pelo aumento do tônus muscular, que pode causar dificuldade de controle dos movimentos, dor e incapacitação funcional. É um sintoma associado à disfunções neurológicas geralmente atreladas à doenças ou traumas como1,2:
Os níveis de sintomas de espasticidade podem variar de pessoa para pessoa, podendo apresentar desde uma leve rigidez ou contração dos músculos, até espasmos dolorosos e incontroláveis. Dor ou diminuição da amplitude das articulações também são comuns na espasticidade.
O impacto da espasticidade nos movimentos pode gerar:
A espasticidade pode afetar qualquer músculo do corpo, sendo mais comum nos braços e pernas², comprometendo diretamente a mobilidade da pessoa acometida por ela. A dor é resultado do aumento das contrações dos músculos e/ou a rigidez das articulações que podem se tornar fixas. O membro pode ficar “preso” em uma mesma posição e ter bastante dificuldade de movimento, fazendo, por exemplo, com que a mão se feche, o pulso entorte ou um braço fique dobrado contra o peito.
A deformidade permanente também pode causar feridas de pressão na pele, infeção do trato urinário pela dificuldade de higienização, entre outras complicações.
O tratamento da espasticidade tem o objetivo de devolver a autonomia do paciente a partir da melhora da mobilidade dos membros afetados.
Ao mesmo tempo em que atuam para soltar os músculos, as terapias de reabilitação aliviam a dor, devolvem a autonomia em maior ou menor grau, a depender do grau de acometimento, mas sempre com melhoras significativas na qualidade de vida ao paciente.
A equipe de reabilitação do indivíduo com espasticidade deve conter médico neurologista e/ou fisiatra, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogo, psicólogos. Outros profissionais também podem estar envolvidos, a depender da necessidade do paciente.
É importante destacar que a evolução da espasticidade é constante, enquanto o problema de base que a causou não for possível de ser sanado. Por isso, o tratamento deve ser constante.
Referências
Quando falamos da necessidade de oferecer tratamento integral aos pacientes neurológicos com limitações motoras, não podemos deixar de fora a atuação do terapeuta ocupacional. Ela compreende uma análise profunda das necessidades e objetivos do paciente, para a devida promoção de atividades essenciais para a retomada das funções básicas, que fazem toda a diferença para a […]
Ouça todos os PodcastsDe acordo com a Associação Brasil AVC, cerca de 40% dos pacientes que sofreram AVC apresentarão algum tipo de espasticidade.
A recuperação pós-AVC é diferente para cada pessoa, mas segundo a American Stroke Association os tratamentos de reabilitação devem começar o mais rápido possível, ainda em fase hospitalar, tão logo o paciente esteja estável clinicamente³.